Na Beira Interior e a norte do Douro, em Torre de Moncorvo e
concelhos limítrofes, era vulgar até à década de 60 e 70 do século passado,
ouvir ditos com teor pejorativo em certas circunstâncias.
Quando alguém pisava outro, o pisado exclamava: “O debaixo é meu, o
de cima é de um judeu”.
“Deus nos livre de mouro e judeu, e da gente de Viseu”.
Quando o vento era forte, levantando folhas e poeiras, costumava-se dizer: "Hoje morreu um judeu".
Fonte: "Gente de Nação, além e aquém do
Côa (Judeus sefarditas)
de autoria Adriano Vasco Rodrigues e Maria da Assunção Carqueja