Número total de visualizações de páginas

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Curiosidade




Ditados portugueses do século XVI


“Um homem não pode sofrer três coisas: judeu favorecido, vilão rico e fidalgo pobre.”


“Da Inquisição para o Rei não vai lei.”



"Gente da Nação além e aquém do Côa" - Judeus Sefarditas, pág.240
De Adriano Vasco Rodrigues e Maria da Assunção Carqueja.





Trilhos de Sefarad








Estórias contadas de uma História bem maior

Contacte: trilhosdesefarad@gmail.com 
Telm: 91 353 14 77

Duplo critério








quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Conferência Internacional - Lisboa





Livro de Arte Sefardita do século XV

Lisboa -  Biblioteca Nacional de
 Portugal, de 25 a 27 de Fevereiro de 2015







Fonte:
hebrewilluminationinportugal.weebly.com/conference-2015.html




Rir é o melhor remédio









domingo, 21 de dezembro de 2014

Zeved habat



Trata-se das boas vindas dos bébés do sexo feminino na tradição sefardita.
Na cerimónia de Zeved habat, o pai da menina comparece no primeiro Shabat após o nascimento desta.
O rabino abençoa os pais da menina, que recebe o seu nome hebraico.








segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Lei de D. José de 15 de Dezembro do ano de 1774: o fim da denominação de Cristãos-Novos e Cristãos-Velhos





Por Florbela Veiga Frade



No reinado de D. José e governo do Marquês de Pombal, várias foram as medidas tomadas para alterar a posição do cristãos-novo na sociedade portuguesa. Essas disposições denotam uma certa abertura ao espírito das Luzes patente na aplicação de determinados conceitos, que estão ligados com uma visão mais racional do mundo. Mas, não deixam de ser marcadas pelo espírito da sua época em que o mais importante é a centralização do poder régio e o seu fortalecimento face à Igreja. Neste âmbito, não se quer instaurar a tolerância religiosa ou a extinção do Tribunal do Santo Ofício, mas sim a manutenção do crime de heresia na jurisdição da lei secular e a colocação da Inquisição sob a alçada governamental.





Rei D. José I.





Marquês de Pombal.



A cristalização de determinados comportamentos e a dificuldade em transformar mentalidades, podem explicar em parte a insuficiência dessas disposições. Contudo, há que ter em conta que o reinado de D. José foi bastante mais moderado do que qualquer dos anteriores em relação à questão dos cristãos-novos e à sua participação na sociedade portuguesa.
A política do rei retoma em muitos aspectos a que prevalecia no século XVI antes do estabelecimento da Inquisição no que se refere à tolerância para com os conversos. Ressalve-se que muitas vezes a lei diverge da praxis jurídica e social, uma vez que ao longo dos séculos houve várias formas de contornar o que era proibido e inaceitável socialmente.


Depois do terramoto e da destruição do edifício da Inquisição, D. José mandou a 2 de Maio de 1768, destruir todas as listas de tributos e cópias onde vinham citados os nomes dos cristãos-novos. (1)  Desta forma, fomentava-se a assimilação e simultaneamente garantia-se a privacidade dos descendentes da nação hebreia, tornando-se mais difícil provar a ascendência cristã-nova de cada um.


Segundo Ribeiro Sanches, a existência da Inquisição e dos autos-de-fé, das inquirições sobre limpeza de sangue, dos perdões gerais e fintas pagas unicamente pelos cristãos-novos, fez com que o número destes aumentasse ao longo do tempo em vez de diminuir. (2) A actividade da Inquisição seria portanto fomentadora de toda uma série de complexas redes de valores e interesses profundamente gravados no comportamento e  mentalidade de Portugal setecentista.


O resultado final da nova forma governativa materializou-se na Lei de 25 de Maio de 1773,  que aboliu a distinção entre cristãos-novos e cristãos-velhos, e isto após uma paulatina reivindicação dos descendentes dos  conversos por igualdade de estatuto social e possibilidade de aceder a cargos públicos. (3) Esta medida é uma renovação das leis de 1 de Março de 1507 e de 16 de Dezembro de 1524, quando se aboliu a distinção entre cristão-novo e velho. 

Todavia, a mentalidade não se modifica por decreto, e muitas foram as interpretações e os abusos perpetrados, e os interesses que eram servidos anteriormente não desapareceram de imediato com a nova lei que se arrisca a ficar letra morta.


Assim, D. José , após consultas e pareceres da Mesa do Desembargo do Paço e da Mesa do Conselho Geral do santo Ofício, decidiu que devia legislar no sentido de não haver quaisquer dúvidas de interpretação.(4) A lei de 15 de Dezembro de 1774, resulta portanto, da vontade régia em terminar com dúvidas ou interpretações falaciosas da lei, dando-lhe a interpretação verdadeira, recorrendo para isso, para além dos pareceres referidos, aos conselhos dos ministros de Estado e de Gabinete.


De facto, a lei de 25 de Maio aboliu a distinção entre cristãos-velhos e novos, mas continuava-se a manchar de infâmia os reconciliados com a Igreja e seus descendentes e ainda a fazer o confisco de bens. Estes dois abusos feitos por algumas pessoas, referidas como alienadas, conduziram à elaboração do diploma de 15 de Dezembro que apontava duas providências.
Antes da lei de 1773 a infâmia aplicava-se ao acusado de crime bem como aos seus descendentes por via paterna, mesmo depois de se ter reconciliado com a Igreja e de ser por ela recebido. Porém, não existia lei secular ou cânone da Igreja que a isso obrigasse, pois a pena de infâmia apenas se aplicava aos hereges que fossem condenados à morte. Por isso, não podia incorrer em infâmia quem verdadeiramente se arrependesse e fosse recebido pela Igreja. Se a confissão e o arrependimento obtêm perdão e misericórdia, ficando-se livre de toda a mácula na esfera religiosa, também na secular o cumprimento da pena concede a reinserção social.


O sequestro de bens ocorre quando se tratam de impenitentes condenados à pena capital a qual é imposta pela justiça secular. Todavia, o Santo Ofício procedia ao confisco dos bens das pessoas, mesmo das reconciliadas (sem que tivessem sentença de morte), o que acaba por ser uma profunda ilegalidade.


A lei de 15 de Dezembro clarifica de uma vez por todas, que só incorre em infâmia e consequentemente perda de bens, os hereges impenitentes sentenciados à pena capital.
Todos os cristãos-novos acusados de judaizantes reconciliados com a Igreja e depois penitenciados, não podiam ser alvo de sequestro de bens porque as suas sentenças não eram de morte, perderão, sim, os bens todos aqueles que puserem em causa esta vontade, agora claramente expressa.


Esta lei de D. José segue as Ordenações Filipinas (5) que delegam na Igreja e juízes eclesiásticos as penitencias espirituais, mas marca definitivamente a esfera de acção da Igreja e a do Estado, que era afinal o que se pretendia.



(1) - Meyer Kayserling, "História dos Judeus em Portugal", São Paulo, 1971, Pág.289.

(2) - Ribeiro Sanches, "Christãos-Novos e Christãos-Velhos em Portugal" 2º ed., Porto, imp. 1973.

(3) - Meyer Kayserling, "História dos judeus em Portugal", São Paulo, 1971, pág. 132-133, Maria José Ferro Tavares, "Los Judios en Portugal", Madrid, Mapfre, 1992, pág.317, 353, 357.

(4) - Lei de D. José de 15 de Dezembro de 1774.

(5) - "Ordenações Filipinas", Livro V, Tit. I, Lisboa,1985, pág. 1148/49.









Cátedra de Estudos Sefarditas "Alberto Benveniste" - News Letter nº 8, Março de 2003.





Lista - última parte





Nomes dos réus da Guarda com processos
 no Tribunal da Inquisição de Coimbra,
(séculos XVII e XVIII).




Processos da Inquisição de Coimbra, pesquisados e inventariados por Bívar Guerra.




Pátio da Inquisição - Coimbra.
Retirado de: www.skyscrapercity.com



Ano - 1683


Manuel Rodrigues - da Guarda, morador em Viseu.
Miguel Vaz - filho de Manuel Henriques.
Miguel Froes - filho de Manuel Froes.
Filipa Henriques - viúva de Manuel Froes da Guarda e moradora na cidade de Coimbra.
Ana de Paiva - casada com António Quadrado, mercador de Castelo Rodrigo.
Francisco Nunes - cardador e tecelão de Seia e residente em Misarela.
Luísa Antónia - esposa do licenciado António Vaz.



Ano - 1685


Isabel Luís - casada com Heitor Furtado Rebelo, advogado da Guarda e morador em Trovões.



Ano - 1691



Nuno Fernandes - mercador de Celorico, natural da Guarda.


Ano - 1694


Isabel Nunes de Carvalho - casada com José Henriques, da Guarda e residente em Moreira, Viseu.


Ano - 1699


Gabriel Franco.



Ano - 1701


Luís Lopes - foi pupilo da Ordem Terceira de São Francisco, filho de Manuel Fernandes Varela, cardador da Guarda.


Ano - 1704



Maria da Costa - viúva de Manuel Rodrigues, de São Vicente, Guarda.


Ano - 1706


António Mendes - curtidor, filho de Tomé da Silva, natural da Guarda, morador no Fundão.
Francisco Henriques - escrevente, filho de Diogo Henriques, mercador de Madrid e morador na Guarda.
Maria Nunes - filha de Francisco Rodrigues da Costa, mercador de São Vicente, Guarda.
João Henriques - comerciante da Guarda.
Jorge Rodrigues - mercador, filho de Belchior Mendes.
Luísa Mendes - casada com Lopes Ferreira.
António Henriques - mercador.
Maria Pereira - casada com Álvaro Henriques Ferreira, mercador, natural de Abrantes e residente na Guarda.
Henrique Alves Franco - tratante de Estremoz e morador na Guarda.
Maria da Paz - filha de Diogo Mendes, natural de Celorico.
Pedro Lopes - casado com Mécia Rodrigues, natural do Fundão.
Pedro Vaz da Silva - natural de Celorico.



Ano - 1708


Branca Henriques - viúva de Francisco de Almeida, mercador da Guarda, residente em Mangualde.
Cecília Maria Nunes - esposa de Manuel de Gouveia, mercador da Guarda.
Manuel de Gouveia - mercador.



Ano - 1716


Manuel Fernandes - da Guarda e residente na Póvoa de Rio Moinhos.



Ano - 1720



Filipe José Vidal - de Celorico da Beira, residente na Guarda.



Ano - 1728


Ana da Fonseca - filho de António Lopes, de Celorico.
António Soares de Mendonça - capitão, a morar em Penela, natural da Guarda.


Ano - 1734


Padre Frei António Delgado Pinto - natural da Guarda, religioso da Ordem de São Bento de Aviz, Vigário de Penela.



Ano - 1749


Maria Mendes de Lara e Campos - solteira, filha de Manuel de Campos, da Guarda, alfaiate no Sabugal.



Ano - 1755


Padre Martinho Pereira de Sousa e Campos - cura da Igreja de Pousade, Guarda, natural de Celorico da Beira.
Tomás Gomes Nunes - filho de Manuel Nunes, tratante e de Maria da Silva, de Celorico.
Manuel da Fonseca - sapateiro, filho de João da Fonseca, de Maçal do Chão.
Padre Alberto Joaquim de Carvalho, cura da Nave de Haver.
Rosa Maria - solteira, filha de José Mendes Monsanto, da Guarda e residente em Mangualde.
Ana Soares - casada com António Garcia, de Celorico e moradora em Maçal do Chão.
Inácio José - tratante, solteiro, filho de José Mendes Monsanto, da Guarda e morador em Mangualde.
Isabel Henriques - casada com António de Almeida, tendeiro de Maçal do Chão, Guarda.







Fonte: "Gente da Nação além e aquém do Côa", de Adriano Vasco Rodrigues e de Maria da Assunção Carqueja, página 97 e seguintes.






"Tudo bons rapazes"




Se odeias a democracia,  se tencionas fazer tábua rasa dos direitos humanos, estás no bom caminho.

Junta-te a nós !!!

Somos um conjunto de mentecaptos, escroques e de assassinos de primeira, sempre "sedentos" de novas e aterradoras aventuras pelo Médio-Oriente.






quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

A frase da semana







"Não se preocupem com o local onde sepultar o meu corpo. Preocupem-se é com aqueles que querem sepultar o que ajudei a construir."




Salgueiro Maia 

(1 de Julho de 1944 - 4 de Abril de 1992)





Acendimento público das velas








Festa das Luzes em Cascais


Dia 22 de Dezembro, pelas 19h00 - Praia dos Pescadores, em
frente ao Hotel Baía, Cascais.


Iniciativa da Chabad Portugal e da CMC






segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Provérbio









"O que você não vê com os 
seus olhos, não testemunhe com a sua boca".



Provérbio judeu





Judaizante de Almeida, queimado vivo em Córdova‏




Manuel Nunes Bernal é considerado como um exemplo de determinação, coragem, e profunda lealdade à sua fé.
Bernal foi condenado pela Inquisição espanhola a morrer em Córdova, num auto-de-fé.





Escudo da Inquisição espanhola.



Este herói português e cristão-novo nasceu na localidade de Almeida em 1612.
Dedicou-se à actividade comercial, prática que outros familiares seus também seguiam.
Durante o domínio filipino, Manuel Nunes Bernal saiu de território português, deslocando-se para Écija, na Andaluzia, onde ali casou com uma cristã-nova. Tiveram cinco filhos, todos eles praticando secretamente o judaísmo. Mudou de nome para Abraham Nunes Bernal. Por infelicidade, para ele e sua família, Écija atraiu muitos outros cripto-judeus, despertando a atenção dos atentos inquisidores, originando um grande auto-de-fé em Córdova, no dia 3 de Maio de 1655.




Écija.




Córdova.



Quando foi condenado à fogueira do Santo Ofício, Abraham Nunes tinha nessa altura 43 anos, na prisão onde esteve, encontravam-se 42 homens detidos e 36 mulheres. Dois faleceram ainda antes de serem condenados à morte. Outros dezasseis fugiram antes de serem presos, e entre os fugitivos, estava um empregado de Abraham Nunes, que lamentou que o seu patrão não tivesse feito o mesmo.


Pelo médico da Inquisição presente nesse conturbado e sombrio momento, o português Abraham Nunes Bernal, assumiu com audácia a sua condição de judeu, não temendo as chamas da fogueira nem os tormentos a que o submeteram.
Ao vê-lo caminhar para a morte, o Marquês de Vélez, pessoa com natureza piedosa, aproximou-se dele com um crucifixo e pediu-lhe que naquela hora dramática se convertesse ao catolicismo, não sofrendo assim a atroz morte de ser queimado vivo, mas o garrote. 
De nada valeu ao Marquês tais pedidos, Bernal manteve-se irredutível e resignado com o que lhe ia acontecer, encarou  o fogo com coragem, nunca atraiçoando a fé judaica.





Rabino Aboab da Fonseca
(Castro Daire, 1605 - Amesterdão, 1693).





Esnoga portuguesa de Amesterdão.



Sua execução chegou até à Comunidade Portuguesa de Amesterdão, motivando um sermão na Sinagoga Portuguesa, pelo celebre rabino Aboab da Fonseca.
Poetas judeus portugueses radicados nesta cidade holandesa, chegaram a escrever poemas em homenagem ao mártir Abraham Nunes.


Matute Y Luquín, G. - Colección de los autos generales y particulares de Fé, celebrados por el Tribunal de la Inquisición de Córdoba, Córdoba, Ed. Córdoba, 1825; Cecil Roth - Abraham Nunes Bernal et outres martyrs contemporaines de l´Inquisition, Paris, Ed. H. Elias, 1936 e Alpert Michael - Criptojudaísmo e Inquisición en los siglos XVII Y XVIII: la ley en que quiere vivir y morir, México, Ed. Ariel, 2001.








Fontes: "Gente da Nação além e aquém do Côa"
rebordelo.net/cripto-judaismo/halapid -Halapid, Junho de 1938 





domingo, 7 de dezembro de 2014

Lista (Parte II)



Continuação dos nomes dos réus da Guarda com   processos no Tribunal da Inquisição de Coimbra,
(séculos XVI e XVII).





Coimbra - Fotografia de Alex Sianto



Ano - 1583

Ana Lopes - viúva de Jorge Rodrigues, mercador, viveu no Fundão.
Francisco Gomes - mercador.
Francisco de Oliveira - viveu em Celorico da Beira.
Francisco Nunes - cardador e tecelão de Seia, morador na Misarela.
Luísa Antónia - mulher do licenciado António Vaz.


Ano - 1584


Simão Lopes.
António Vaz - físico, médico e licenciado. A esposa Foi presa um ano antes.


Ano - 1593


José Moreira - filho de António Fernandes e de Ana Moreira, já falecidos.
Branca Rodrigues - filha de Gaspar Dinis, da vila de Melo.
Maria do Campo - filha de Manuel Rebelo, da vila de Melo.
Jerónimo de Pina - vereador da cidade da Guarda (indicam-se culpas).


Ano - 1601


Gabriel Framo.
Miguel Francisco - caseiro.

Ano - 1616


Manuel Lopes - natural da Guarda e morador em Trancoso.
Branca Gomes - casada com Fernão Gomes, de Celorico da Beira.
Isabel Seixas - mulher de Francisco Gomes, de Celorico.


Ano - 1640

António Dias - de Ciudad Rodrigo, reino da Castela e morador na Guarda.


Ano 1653


Leonor Gomes - mulher de Jerónimo Ferreira, da Guarda e moradora em Vila Real.
Isabel Gomes - mulher de Francisco da Fonseca, mercador da Guarda e morador em Vila Real.

Ano - 1664


Francisco Froes - filho de Francisco de Matos da Guarda e residente em Guimarães.
Catarina Febos - viúva de Diogo de Carvalho Fontes.
João da Mota  - da Guarda e escrivão de almotaçarias em Vila Viçosa.
Leonor Nunes - solteira, filha de Diogo Rodrigues Carvalho, mercador.
Luísa de Almeida - solteira, filha de Nuno da Costa Aires.


Ano - 1667

António Rebelo - da Guarda e morador na Coriscada, Marialva.
Violante da Fonseca - viúva de Diogo Mendes, sapateiro de Trancoso e morador na Guarda.
Violante Henriques - solteira, filha de Manuel da Fonseca Rego, rendeiro de Trancoso e morador na Guarda.
Brites Mendes Chasam - casada com Tomé do Mercado, juiz dos orfãos de Alfaiates, natural da Guarda e morador em Alfaiates, bispado de Lamego, (actualmente é do bispado da Guarda).
Fernão Lopes da Costa.
Ana Ferreira - casada com Manuel Lopes Ribeiro, da Guarda e moradora em Forno Telheiro, de Celorico.
Isabel Rodrigues - chocalheira, casada com António Gomes.
Fernão Vaz - sem ofício, filho de Manuel Henriques que foi barqueiro, natural da Guarda e morador em Alvorge, Coimbra.



Fonte: "Gente da Nação além e aquém do Côa", pág. 95 e seguintes.




sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Palestra no Museu Judaico







Dia 9 de Dezembro, pelas 20h30
 Museu Judaico de Belmonte






Que haja luz








Maimónides escreveu que: 
"Um profeta pode sentir um raio de luz, de tão forte a sua energia que ilumina o seu caminho."

  “Luz” que é bastante usada na Torá para significar conhecimento ou sabedoria, como que direccionando o "caminho espiritual" para cada um de nós.

 Com as palavras “Que haja luz”, a Criação do Mundo emergiu. 





O algoz Alois Brunner






Brunner em 1941 - Foto da sueddeutsche.





Caçadores de nazis anunciaram a morte de Alois Brunner, ocorrida pelo menos há quatro anos.*
Brunner foi um dos últimos criminosos da II Guerra Mundial, braço direito do Obersturmbannfuhrer Adolf Eichmann. 

*Expresso, terça feira, dia 2 de Dezembro de 2014.


Este oficial das S.S. foi uma peça importante na engrenagem nazi durante o Holocausto. Tinha 98 anos e morreu exilado na Síria, onde foi protegido do regime do partido Baath, chegando mesmo a ser conselheiro do governo da República Árabe da Síria.