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domingo, 30 de junho de 2013

Coimbra







(Enviado por Nuno Gaspar)


Curso de Verão em Toledo






"XXIII Curso de Cultura Hispanojudia e Sefardita"

A crise do século XIV, os judeus e outras crises na história da Espanha", a ser realizado de 1 a 3 de Julho de 2013.








sexta-feira, 28 de junho de 2013

Exposição temporária em Córdoba






Via: Caminhos de Sefarad


A frase da semana






"Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe." 


 Oscar Wilde

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Actividades culturais




"O Ciclo do Ano Judaico no Pensamento e na Lei Judaica".
De 19 a 21 de Julho em Trancoso - Portugal








Fotografias de Miguel Torres


Fonte: Shavei Israel




"Retorno de Sefarad", dias 2 e 3 de Agosto, Tarazona - Espanha.





Fonte: Red de Juderías de España


quarta-feira, 26 de junho de 2013

A garagem de Lietukis



Após a invasão da União Soviética em 22 de Junho de 1941, e seguindo no encalço da Wehrmacht como se de uma mantilha de cães sanguinários se tratasse, unidades da Einsatzgruppe A entraram na Lituânia dias depois do inicio do conflito. Para muitos populares os alemães foram vistos como libertadores, pois a opressão soviética tinha sido dura e implacável até então.
Os *Einsatzgruppe eram unidades móveis de extermínio, a sua função era identificar e aniquilar por completo a intelligentzia local, comunistas, comissários políticos, ciganos, mas sobretudo a destruição dos núcleos populacionais judaicos existentes nos territórios do leste recentemente ocupados.





Franz Walther Stahlecker - SS Brigadefuhrer e Generalmajor der Polizei, comandante da Einsatzgruppe A, destacada para o norte da União Soviética/Países Bálticos.





Os alemães são recebidos como libertadores na Lituânia.





Os primeiros actos de humilhação contra judeus em Kaunas.



Com maior ou menor participação por parte de colaboracionistas locais, aqui, neste caso, de elementos nacionalistas lituanos, a matança da garagem de Lietukis é algo não só infame pelo método empregue (barras de ferro), como revelador de como gente aparentemente normal, adultos e jovens de Kaunas/Kovno, a segunda maior cidade da Lituânia, assistiram ao frenesim de sangue e morte, como quem vai a um jogo de futebol torcer pela sua equipa.









Os primeiros instantes antes da matança.






Milicianos dão inicio ao massacre, observados de perto por alemães e outros populares.








Uma pequena multidão assiste ao desfecho de mais um dia "normal".










O verdugo numa pose de quem cumpriu a sua tarefa de bom cidadão.




Pequeno monumento às vítimas no local do massacre.  



O caso ocorreu no dia 26 de Junho de 1941, num pátio de uma garagem local, e na sequência das fotos podemos ver que os alemães estão desarmados, assistindo como meros espectadores ao evoluir do assassinato colectivo. Apenas a milícia lituana está armada e é ela a responsável directa pelo homicídio colectivo de um grupo de homens, quase todos eles judeus.


Qual foi o motivo se é que existiu ?  Depois da retirada dos russos, cidadãos lituanos entraram nas prisões soviéticas e testemunharam os inúmeros corpos de compatriotas seus executados, muitos deles torturados antes de sua morte pela NKVD (a polícia política antecessora da KGB), e numa onda de vingança e de ajuste de contas já há muito prometido, a milícia reúne comunistas e judeus, (o bode expiatório normal destas ocasiões). A caça ao homem começa. dando inicio a uma série de massacres que ocorreram pelo menos até ao dia 29 do mês de Junho, com várias centenas de milhares de mortos, maioritariamente judeus.






* Einsatzgruppe - unidades compostas por elementos da SS, da Gestapo, da polícia militar, até mesmo da wehrmacht e de cidadãos da minoria alemã da Checoslováquia, Polónia e Rússia, bem como alguns colaboracionistas locais.



            http://www.holocaustresearchproject.org


terça-feira, 25 de junho de 2013




Puseste alegria no meu coração, mais do que no tempo em que se lhes multiplicaram o trigo e o vinho.
Em paz também me deitarei e dormirei, porque só tu, senhor, me fazes habitar em segurança.



Salmos


segunda-feira, 24 de junho de 2013

Pedro Nunes






«A trajectória da sua vida assemelha-se à curva representativa do poderio português no século em que viveu. Nasceu quando este poderio crescia dia a dia no tempo do Rei Venturoso; teve a sorte feliz de assistir ao apogeu da grandeza lusitana, quando Lisboa, radiante de glória e beleza, olhava orgulhosa das colinas em que assenta para as águas do seu rio, coberto de embarcações de variadas formas e grandeza, a descarregar as riquezas vindas do Levante e do Poente; começou a declinar quando aquele poderio começava a decair no tempo do Rei Piedoso; morreu quando a nacionalidade portuguesa caiu, mortalmente ferida, nos areais de Alcácer-Quibir no tempo do Rei Desejado. "

Francisco Gomes Teixeira, Elogio Histórico de Pedro Nunes in PANEGÍRICOS E CONFERÊNCIAS (1925) 



Nasceu em Alcácer do Sal em 1502, de ascendência judaica. Seguiu os cursos de Filosofia e de Matemática na Universidade de Lisboa, onde em 1525 alcançou o grau de bacharel em Medicina e foi encarregado da regência da cadeira de Filosofia Moral em 1529, transitando em seguida para a de Lógica e depois para a de Metafísica.
Por alvará de 1529, o rei D. João III nomeou-o cosmógrafo, com a pensão de 20$000 (20 mil) réis em cada ano, cargo em que foi confirmado em 1541 com a renda duplicada. Em 1547 passou a cosmógrafo-mor, com o vencimento de 50$000 réis. Em 1531 foi para Évora como tutor dos príncipes.

Pouco tempo depois da transferência da Universidade para Coimbra, Pedro Nunes foi aí nomeado professor, em 1544, cargo que ocupou até à sua jubilação em 1562. Na sua qualidade de cosmógrafo ausentou-se diversas vezes de Coimbra para corresponder a pedidos do rei no sentido de resolver problemas técnicos da náutica.
Entre 1562 e 1572 afastou-se da corte e viveu em Coimbra, mas D. Sebastião voltou a chamá-lo ao serviço como cosmógrafo em 1572. Parece ter sido a partir desse momento que se ocupou de uma «aula de esfera» (astronomia e cosmografia) destinada aos pilotos, navegadores e cartógrafos. Em 1568 foi encarregado por D. Sebastião da reforma dos pesos e medidas do Reino, que foi promulgada em 1575.
Faleceu em Coimbra em 1578.


Obras


Publicou em 1537 um livro com os textos seguintes: 1.º Tratado da Esfera; 2.° Teoria do movimento do Sol e da Lua; 3.° Tratado de Geografia de Ptolomeu; 4.° Tratado de algumas duvidas da navegação; 5.° Tratado em defensam da carta de marear. Os três primeiros tratados são traduções comentadas de obras de Sacrobosco, Purbáquio e Ptolomeu.




Publicou um opúsculo que constitui um resumo do Tratado da Esfera, de João Sacrobosco, em latim, com o título Astronomici Introductori de Sphaere Epitome, sem data, que terá sido publicado entre 1537 e 1542. Em 1542, publicou De Crepusculis Libri Unus, onde estuda a duração do crepúsculo em relação com a latitude e a época do ano. Em 1546, De Erratis Orontii Finaei, uma análise crítica de um trabalho em que o matemático francês pretendia erradamente ter resolvido três problemas clássicos de geometria que se veio posteriormente a provar serem impossíveis (quadratura do círculo, duplicação do cubo e trisecção de um ângulo qualquer). Em 1566 publicou Petri Nonii Salaciensis Opera, onde inclui vários trabalhos relacionados com a arte de navegar, em latim. Em 1567, Libro de Álgebra en Arithmetica y Geometria, em castelhano. Publicou ainda De arte atque Navigandi, de que se conhece a edição de 1573, embora haja informações sobre uma anterior publicação em 1546. Deixou manuscritos alguns textos, entre os quais são conhecidos os seguintes: Defensam do Tratado de Rumaçao do Globo para a Arte de Navegar; Algebra.





Principais contributos científicos


Entre as contribuições científicas de Pedro Nunes merecem destaque os seus estudos sobre a loxodromia, conceito descoberto por Pedro Nunes e que está na base do sistema de projecção dos mapas de Mercator. Pedro Nunes mostrou que, em geral, uma linha de rumo, mais tarde chamado loxodromia, isto é, um caminho que seguisse sempre a mesma direcção cardeal, faria uma espiral que daria um número infinito de voltas à roda dos pólos da Terra (as únicas linhas de rumo circulares são os meridianos e os paralelos, que correspondem aos ângulos de rumo de zero e de noventa graus em relação ao eixo norte-sul). De igual modo, verificou que a menor distância entre dois pontos da superfície da Terra é uma ortodromia, um seja, um arco do círculo máximo que passe pelos dois pontos. Chegou assim à conclusão que os mapas deveriam ter duas propriedades: a de preservação de ângulos, e a representação de linhas de rumo por linhas rectas.
Pode afirmar-se que Pedro Nunes, apesar de não ter concretizado as suas teorias na elaboração de um mapa, preparou o caminho para a elaboração de novos mapas para uso dos navegadores, o que veio a ser concretizado por Gerardus Mercator (1512-1594), que revolucionou a cartografia.

Outro contributo importante foi a concepção do nónio. Este instrumento teórico permitiria medir fracções de grau em dois instrumentos náuticos de altura, o astrolábio e o quadrante. O conceito que está na base deste instrumento foi depois aperfeiçoado por Cristóvão Clavius (1537-1612) e por Pierre Vernier (1584-1638), o que permitiu que fosse mais facilmente construído e tornado mais comum no século XVIII.



de Fernando Reis


Via: http://cvc.instituto-camoes.pt e Biblioteca Nacional

domingo, 23 de junho de 2013

Rir é o melhor remédio






Shifra telefona felicíssima para Rute .

- Agora tenho certeza de que meu filho Efraim vai casar com uma judia. - Mas como pode ter certeza? - É que ontem, quando fui lavar a roupa, encontrei no bolso dele um batom com o nome da moça: Helena Rubinstein.

Como os mosquitos, esta gente sem dimensão humana...






(...) Acho que certo tipo de gente, como a que ocupa hoje o aparelho de estado, são deste género. Do género dos mosquitos. Como os mosquitos que me picaram, são gente minúscula, sem dimensão humana,  sem outras causas que não sejam as de picar e chatear  os desprevenidos, sugar-lhes o sangue ou depositar um qualquer verme ou bactéria microscópica de que só percebemos a existência quando já estamos infectados. Sim são gente infecta que se habituou aos repelentes e até aprendeu a contorná-los, a fintá-los. Enquanto não conseguirmos proteger-nos vão continuar a sua saga infecciosa. Na verdade, quando damos conta de que nos atingiram já não há muito a fazer. É esperar que passe ou então fazer uma desinfestação geral que os elimine de uma vez por todas dos locais e condições que lhes são propícios; e todos os locais onde há vida lhes são propícios...                                                                                

Como os mosquitos, esta gente sem dimensão humana conta com a nossa passividade para fazer estragos, habituou-se a isso e  irá  voltar sempre: eles, os seus filhos, os seus netos, bisnetos, padrinhos, afilhados ou amigos, se os ventos não lhes forem contrários, irão voltar sempre, como uma praga,  para picar muita gente e deixar o seu veneno a fazer ferida. Reproduzem-se aos milhares. Sendo gente sem dimensão, são especialistas a ocupar o espaço de actuação, formando nuvens de interesses e alvos que lhes são vitais à sobrevivência e propagação.

Desinfestação geral, sim, é o que precisamos.



por Jacinto Lourenço in blogue Ab-Integro 

A lenda das obras de Santa Engrácia
(Panteão Nacional)







Fotografias retiradas de:  http://www.ezimut.com



Todas as noites, o cristão-novo Simão Pires de Solis, cavalgava até ao Convento de Santa Clara, em Lisboa, para aí se encontrar clandestinamente com a jovem noviça Violante. Esta tinha sido forçada a recolhimento conventual, devido a seu pai, fidalgo, que não via com bons olhos o enamoramento entre os dois.
Certo dia, Simão pede a Violante para ambos fugirem, dando-lhe um prazo de 24 horas para decidir. O que realmente sucede na noite seguinte, é a prisão de Simão, acusado de furtar relíquias religiosas da igreja de Santa Engrácia, onde recentemente se tinham iniciado as primeiras obras para a sua construção.
Simão diz-se inocente, protege acima de tudo o bom nome da sua apaixonada, perante as graves acusações de que alguém o viu no local do crime.
Condenado à fogueira, cortam-lhe primeiro as mãos, e quando as chamas já o envolviam, terá gritado a célebre maldição. ” É tão certo morrer inocente como as obras nunca mais acabarem… “. Suas cinzas terão sido depois lançadas ao rio.
Anos mais tarde, um homem pede a presença da freira Violante, confessando-lhe que teria sido ele e não Simão Pires, o autor desse crime e, como sabia do relacionamento entre os dois, incriminou o cristão-novo para salvar a sua pele, agora, pedia perdão em seus últimos momentos de vida. Violante concede ao moribundo o perdão.
Este episódio do furto ficou registado como tendo acontecido a 15 de Janeiro de 1630, enquanto que a execução da sentença foi a 3 de Fevereiro de 1631. Foi um dos juízes do caso, o Dr. Gabriel Pereira de Castro, também ele um pretendente de Violante, o que demonstra desde já a farsa que envolveu toda esta condenação.
Simão era um homem com um feitio arrebatado, e sendo cristão-novo, tudo se conjugou para este desfecho mais do que óbvio.



O Panteão em construção.




(Assim surgiu o ditado das “Obras de Santa Engrácia”, como qualquer coisa que não tem fim. Embora em 1682 se tenha iniciado com alguma propósito as obras, estas tinham tido as primeiras diligências em 1630/32. Foram dadas por concluídas em 1966).


sexta-feira, 21 de junho de 2013

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Salão Nobre da Câmara Municipal de Lisboa


Apresentação do livro Dom Isaac Abravanel - Estadista e Filósofo, de Benzion Netanyahu
Dia 20 de Junho, pelas 18h00, no Salão Nobre dos Paços do Concelho da C.M. de Lisboa.






A apresentação contará com a presença de Catarina Vaz Pinto (Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa), Jorge Patrão (Secretário-Geral da Rede de Judiarias de Portugal), João Azevedo Mendes (Edições Tenacitas), Robert Bachmann (Associação Portuguesa de Estudos Judaicos) e Paulo Mendes 
Pinto (Cátedra de Estudos Sefarditas).



Fonte: Cátedra de Estudos Sefarditas Alberto Benveniste


Os Judeus em Trás-os-Montes




Dia 29 de Junho, pelas 14h00

Auditório Casa da Cultura mestre José Rodrigues

Município de Alfândega da Fé


(Portugal)






quarta-feira, 19 de junho de 2013

Sobreviventes do Shoah chegam dia 20 à casa de Aristides de Sousa Mendes






Sobreviventes da II Guerra Mundial foram salvos graças ao cônsul de Portugal em Bordéus, Aristides de Sousa Mendes, chegam quinta-feira a Cabanas de Viriato, em Carregal do Sal, à casa que pertenceu ao diplomata.
Acompanhados de familiares, os sobreviventes encontram-se a partir de hoje em Portugal para uma visita de cinco dias que inclui passagens por Vilar Formoso, Guarda, Belmonte, Figueira da Foz, Curia, Coimbra, Cabanas de Viriato, Caldas da Felgueira e Tomar.
«Os locais de visita abrangem os diversos núcleos judaicos incluídos na Rota das Judiarias, assim como localidades e espaços onde alguns refugiados portadores do visto Sousa Mendes viveram durante a II Guerra Mundial», refere uma nota de imprensa do Turismo Centro de Portugal.
Na quinta-feira à tarde, realiza-se uma cerimónia no cemitério de Cabanas de Viriato e uma visita à igreja (em Beijoz) onde Aristides de Sousa Mendes se casou com a primeira mulher, Angelina. Segue-se uma visita à casa de Aristides de Sousa Mendes (conhecida por Casa do Passal), em frente à qual o arquitecto Eric Moed, neto de um refugiado, está a preparar uma instalação artística.






Casa do Passal


A comitiva iniciou no passado dia 09, em França, uma viagem que pretende homenagear a memória de Aristides de Sousa Mendes, que salvou mais de 30 mil pessoas aos passar-lhes vistos, desobedecendo às orientações que tinha recebido do ditador Oliveira Salazar.
A iniciativa é organizada pela Fundação Sousa Mendes (Estados Unidos da América), pela comissão nacional francesa de homenagem a Aristides de Sousa Mendes e pela AJPN -- Anónimos, Justos e Perseguidos durante o período Nazi.
«Para todas essas famílias, Portugal foi o símbolo da paz e da esperança retomada», refere a organização, acrescentando que será este «caminho de liberdade» que voltará a ser feito em Portugal.



Via: Amigos de Aristides e Angelina Sousa Mendes


“Para tudo há um tempo, e um tempo para cada propósito sob os céus…um tempo para manter o silêncio, e um tempo para falar.”


Cohelet

(Eclesiastes)


Faz parte dos cinco rolos – Hamesh Megillot, incorporados em Ketuvim.





segunda-feira, 17 de junho de 2013

A frase do dia





Óleo sobre tela, de Ana Paula Lopes


"O mal é a ausência do homem no homem."


Eugénio de Andrade

Conferência dia 19 de Junho - Lisboa





Dia 19 de Junho de 2013, pelas 21h00, no Hotel Real Parque, Avenida Luís Bívar, nº 63, Lisboa.
A história de Portugal e o Holocausto continua em estudo e pesquisa nas suas múltiplas vertentes.

Entrada Livre.




sexta-feira, 14 de junho de 2013

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Sempre tratei...






Ainda durante a sua vida e já depois postumamente, foi publicada a sua experiência médica em Curationum Medicinalium, (Veneza, 1557-1560; Lion, 1580).


"Sempre tratei os meus doentes com igual cuidado, quer fossem pobres ou nascidos em nobreza, sem procurar saber se eram hebreus, cristãos ou sequazes da lei maometana; sempre fui parcimonioso nos honorários e muitas vezes sem qualquer paga, tendo sempre mais em vista que os doentes recobrem a saúde do que tornar-me rico pelos seus dinheiros.
Como autor de escritos médicos e ao publicar os meus livros quis só promover que a fé intacta das coisas chegasse ao conhecimento dos vindouros, sem outra ambição que não fosse contribuir de qualquer modo para a saúde da humanidade, sem nada fingir, acrescentar ou alterar em minha honra".


In Amato Lusitano - Juramento médico, Biblioteca Nacional de Portugal.









quarta-feira, 12 de junho de 2013

Isaac Almeida




Constantinopla


Rabino turco de origem portuguesa, nascido na segunda metade do século XVII, morreu entre 1723 e 1739. Foi rabino na cidade de Constantinopla. Seu trabalho impresso, "Iddushim-u-Sheelot Teshubot", apareceu como um apêndice em "Shene ha-ha-Yotzer Hagedolim", uma obra rara por Elijah ben Judah Covo (Constantinopla, 1739). Após a sua morte, seus escritos foram publicados por Joshua ben Joseph Chendali, e pelo seu filho Salomão Almeida.




Actual Istambul 


Fonte: Jewishencyclopedia