Figuras e factos
Gaspar Castanho de Sousa nasceu em Portugal por volta de 1550. Sua família tinha origens em cripto-judeus - cristãos ostensivos por fora, mas que continuavam com as práticas do judaísmo dentro do seu lar.
Castanho aparece na história do norte do México ao serviço da coroa espanhola no ano de 1579, quando este e outro português já aqui referenciado anteriormente (Luís de Carvalhal), se tornaram os primeiros lideres dos colonos do que viria a ser o estado de Nova León. Carvalhal como governador da província e Gaspar Castanho como vice-governador.
Estes dois portugueses acompanhados por mais de sessenta soldados, na sua maioria criminosos e assassinos, tinham como missão a captura e venda de índios como escravos, o que os levou a ganhar fama e grandes quantias de dinheiro. Foi sem dúvida devido às circunstâncias das funções, que ambos exploraram grandes territórios ao longo do Rio Grande.
Com a detenção do governador Luis de Carvalhal em 1590, acusado de práticas judaizantes e temendo também de ser preso, Castanho, agora conhecido por Gaspar Castaño de Sosa, aventura-se no sonho de criar uma nova colónia no Novo México e assim, fugir às garras dos inquisidores, por outro lado, acalentava a esperança de continuar na actividade que até aí lhe deu muito e bom lucro, o tráfico de índios.
Sem permissão desta vez por parte das autoridades para nova expedição, o português partiu à revelia desde Almaden (Monclova - Coahuila) a 27 de Julho de 1590, acompanhado por mercenários bem como de muitos colonos e animais de carga, e ao contrário das expedições anteriores, nenhum padre os acompanhou daquela vez.
Castanho partiu para norte, cruza o Rio Grande e atinge o Rio Pecos, aliás, esta foi a primeira expedição espanhola conhecida a encontrar o caminho para Pecos, através desta rota.
Passados bastantes quilómetros, deu-se início a uma série de acontecimentos que determinaram o insucesso desta aventura liderada por Gaspar Castanho, tais como: escaramuças e emboscadas levadas a efeito pelos nativos, insubordinação de alguns dos seus homens e um inverno rigoroso. Em Janeiro de 1591, a busca por escravos e prata tinha chegado ao fim, já no seu encalço havia uma coluna comandada pelo capitão Juan Morlette para prender Castanho, por ordem do vice-rei do México. Morlette conseguiu deter-lo em finais de Março de 1591, escoltando-o de regresso. A 5 de Março de 1593, Castanho de Sousa é condenado por invasão de terras habitadas por índios pacíficos e por desrespeito às autoridades, sendo condenado a seis anos de exílio nas Filipinas.
O português foi morto nas Ilhas Molucas, quando escravos chineses no navio se amotinaram.
Castanho aparece na história do norte do México ao serviço da coroa espanhola no ano de 1579, quando este e outro português já aqui referenciado anteriormente (Luís de Carvalhal), se tornaram os primeiros lideres dos colonos do que viria a ser o estado de Nova León. Carvalhal como governador da província e Gaspar Castanho como vice-governador.
Estes dois portugueses acompanhados por mais de sessenta soldados, na sua maioria criminosos e assassinos, tinham como missão a captura e venda de índios como escravos, o que os levou a ganhar fama e grandes quantias de dinheiro. Foi sem dúvida devido às circunstâncias das funções, que ambos exploraram grandes territórios ao longo do Rio Grande.
Com a detenção do governador Luis de Carvalhal em 1590, acusado de práticas judaizantes e temendo também de ser preso, Castanho, agora conhecido por Gaspar Castaño de Sosa, aventura-se no sonho de criar uma nova colónia no Novo México e assim, fugir às garras dos inquisidores, por outro lado, acalentava a esperança de continuar na actividade que até aí lhe deu muito e bom lucro, o tráfico de índios.
Sem permissão desta vez por parte das autoridades para nova expedição, o português partiu à revelia desde Almaden (Monclova - Coahuila) a 27 de Julho de 1590, acompanhado por mercenários bem como de muitos colonos e animais de carga, e ao contrário das expedições anteriores, nenhum padre os acompanhou daquela vez.
Castanho partiu para norte, cruza o Rio Grande e atinge o Rio Pecos, aliás, esta foi a primeira expedição espanhola conhecida a encontrar o caminho para Pecos, através desta rota.
Passados bastantes quilómetros, deu-se início a uma série de acontecimentos que determinaram o insucesso desta aventura liderada por Gaspar Castanho, tais como: escaramuças e emboscadas levadas a efeito pelos nativos, insubordinação de alguns dos seus homens e um inverno rigoroso. Em Janeiro de 1591, a busca por escravos e prata tinha chegado ao fim, já no seu encalço havia uma coluna comandada pelo capitão Juan Morlette para prender Castanho, por ordem do vice-rei do México. Morlette conseguiu deter-lo em finais de Março de 1591, escoltando-o de regresso. A 5 de Março de 1593, Castanho de Sousa é condenado por invasão de terras habitadas por índios pacíficos e por desrespeito às autoridades, sendo condenado a seis anos de exílio nas Filipinas.
O português foi morto nas Ilhas Molucas, quando escravos chineses no navio se amotinaram.