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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Capitão Barros Basto - Uma justiça adiada

 

 


Família indemnizada por anti-semitismo 

Em 1937, uma decisão do Estado obrigou um oficial judeu a sair do Exército Português. O capitão Barros Basto foi afastado das suas funções depois de 20 anos de serviço, por praticar actos próprios do judaísmo. O caso vai ser levado este mês à Assembleia da República pelas mãos dos familiares de Barros Basto, que pretendem a sua reintegração póstuma no Exército. A família do capitão, que pode até ser indemnizada pelo Estado, conta com o apoio de Marinho Pinto, bastonário da Ordem dos Advogados. 
Na altura, o capitão foi levado a julgamento perante o Conselho Superior de Disciplina do Exército, tendo ficado provado que o oficial cumpria vários preceitos judeus. Barros Basto realizava operações de circuncisão a vários alunos do Instituto Teológico Israelita do Porto e saudava-os com um beijo no rosto, tal como os judeus sefarditas de Marrocos, onde se converteu à religião.



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