Imagem: autor desconhecido
Gino Bartali foi um dos maiores ciclistas italianos, que arriscou a sua vida em prol dos outros, auxiliando gente que não sabia quem era, apenas e só, porque acreditava no valor da vida humana.
Gino Bartali foi reconhecido pelo museu Yad Vashem, em Jerusalém, como “Justo entre as Nações”. O título foi atribuído à lenda do ciclismo italiano devido ao trabalho desenvolvido durante o último conflito mundial e que permitiu salvar a vida a muitos judeus.
Vencedor de duas Voltas à França e três Voltas à Itália, Bartali usava o quadro da bicicleta para transportar mensagens e documentos falsos, fazendo-se valer da sua popularidade para passar incólume entre os guardas alemães.
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A participação de Bartali só foi descoberta em Maio deste ano, após a publicação do livro “Um Caminho de Valor. Gino Bartali, Herói Silencioso”.
Andrea, filho de Bartali, só soube da participação efectiva de seu pai, depois que foram encontrados na casa de Giorgio Nissim, um judeu que viveu na Toscana, anotações e documentos que descreviam toda a movimentação em torno da operação montada por Nissim e o Cardeal Elia Angelo Dalla Costa, para salvar os judeus refugiados em conventos, colégios e comunidades religiosas da Itália de Mussolini.
“Certa vez em nossa casa, um velho amigo do meu pai, conversando com ele na nossa frente, tocou no assunto. Imediatamente, meu pai o repreendeu e encerrou a conversa”.
“Algum tempo depois, quis voltar a falar no assunto e meu pai disse: o bem se faz e não se diz... encerrando o assunto e me proibindo de voltar a falar novamente sobre seu passado nos tempos da guerra”.
Gino Bartali morreu a 5 de maio de 2000, tinha então 85 anos.
(Um agradecimento muito especial a João Santos, porque foi a pessoa que me enviou o texto referente a este ciclista italiano).
Fontes: http://fernandoamaralfc.blogspot.pt/
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