Com este texto, finaliza-se os vários ditados pouco
abonatórios sobre os judeus da região da Beira Interior.
Ali, atribuem-se os buracos feitos nos assentos dos
bancos em que se sentavam à lareira, aos suspeitos do costume, os judeus, pelo
simples facto de serem rabinos e precisarem de uma abertura para meter o
respectivo rabo comprido. Confundem e deturpam por completo o significado de rabino.
Quando alguém deixa uma porta aberta, que devia
estar encerrada, exclama-se: “É judeu ! Não fechou a porta para não entalar o
rabo”.
Fonte: "Gente de Nação, além e aquém do
Côa" (Judeus sefarditas)
de autoria Adriano Vasco Rodrigues e Maria da
Assunção Carqueja