domingo, 29 de junho de 2014

A frase da semana








“A cultura tem que reivindicar-se para a colectividade inteira, porque só com ela pode a humanidade tomar consciência de si própria.”


Bento de Jesus Caraça


sexta-feira, 27 de junho de 2014

Brasil 2014







Com toda a tranquilidade, a selecção regressa a casa sem glória e sem força nas canetas.








quarta-feira, 25 de junho de 2014

O que foi o Holocausto?




O que foi o Holocausto?” 
Espectáculo multimédia 
Mafra – 27 de Junho (Sexta-feira) – 21h00 horas
Cenário: Fachada da Basílica





Trata-se de um espectáculo nocturno, de multimédia, dança, teatro, canto e vídeo, a realizar no final do ano lectivo, dia 27 de Junho, pelas 21h:00, com duração de 1h30m. As imagens serão projectadas numa grande tela assim como no próprio edifício/fachada frontal da Basílica (Convento/Palácio) de Mafra.
É um espectáculo variado, com um número imenso de participantes: orquestras sinfónicas, cantores, coros, músicos, bailarinos (clássico e contemporâneos), assim como actores.
Servirá de palco, a plataforma principal da Basílica e a fachada central do Palácio Nacional de Mafra.
Conta com as seguintes parcerias: a Escola Secundária Artística António Arroio; o Centro de Formação de Escolas António Sérgio; o Coro Sinfónico de Lisboa Cantat; a Escola do Conservatório Nacional de Dança; o Coro de Mafra; a Quinta Mágica – Mafra; a ETPM (Escola Técnica Profissional de Mafra); o Grupo de Dança Casa do Benfica da Malveira; o Agrupamento de Escolas Carregal do Sal; a Escola das Armas de Mafra; Liga dos Combatentes / Núcleo de Mafra; o Coro e Orquestra de Santo Isidoro – Mafra; o tenor Rui Antunes; o Conservatório Regional Silva Marques – Alhandra; a Companhia de Dança Amalgama e diversos bailarinos(as) – Catarina Camocho e Frederico Oliveira.
Temos também o apoio da Comunidade Israelita em Portugal e da Associação Memoshoá.
Este ano, para além de permanecermos a trabalhar na mesma linha, também estamos associados à UNESCO.
Este espectáculo é uma homenagem a todos os judeus que desapareceram durante a segunda Guerra Mundial e ao cônsul Aristides de Sousa Mendes, que conseguiu salvar, através dos vistos passados em Bordéus, 30 mil pessoas.









Duração – (120 minutos)

Abertura

Tenor Rui Antunes e Orquestra de Santo Isidoro
Coro de Mafra e de Santo Isidoro
Avé Maria de Franz Schubert



Alunos da Escola de Dança do Conservatório Nacional
Coreografia – Concerto de Outono 
Coreógrafo – Binho Pacheco
 Música – Tchaikovsky
                  (Excertos do concerto para violino e orquestra Opus 35 RéM) 
Alunos – Raparigas (12) - Mónica L./Marta P./Mª Lua C./Indía N./Sayaka T./
                  Patrícia R./ Oxana G. /Akane S./Diana D./ Ruika Y./ Mishio O./ Alice P.
                  Rapazes (8) - Guilherme L./ Tiago B./ Shigeyuki K./ Karin W./Miguel P./
                   Daniel C./Rui M./João C.
Neo clássico
(12 minutos)



Coro Sinfónico de Lisboa Cantat
Coro e órgão
- "Herr, nun lässest du deine Diener in Frieden fahren" de F. Mehdelssohn
- "Zum Abensegen" de F. Mendelssohn
- "Trauergesang" de F. Mendelssohn
- "Richte mich Gott" de F. Mendelssohn
- "Ave Maria" de A. Bruckner 
      (20 minutos)
Intervalo
(5 minutos)



Contextualização do tema em Filme (realizado pelos alunos da Escola Artística António Arroio - (Gravação)
(História dos Judeus/ 2º Guerra Mundial e Holocausto)
(5 minutos)



Alunos da Escola Técnica Profissional de Mafra/ETPM - (Gravação)
(Pequeno excerto de Hitler e Canção “Lili Marlene”/usada pelas tropas alemãs durante a segunda Guerra Mundial)
 (5 minutos)



Contemporâneo com o Bailarino Frederico Oliveira - (Gravação)
Dança/Imagem Guérnica
 (5 minutos)



Contemporâneo com o Grupo de Dança CBM - (gravação)
Polónia
Dança - Contemporâneo
(Primeiro país a ser invadido pelos os alemães)
(5 minutos)



Alunos Agrupamento de Escolas Professor Armando de Lucena / (acompanhado por violinos)
Poema de Bertold Brecht/Primeiro Levaram os Comunistas
(Grupo de Alunos, Ex-alunos e Professores/violinos)
(5 minutos)



Alunos Agrupamento de Escolas Professor Armando de Lucena, CBM e Orquestra Sinfónica de Santo Isidoro
Áustria
Música no Coração
 (Dança/Coreografado – Voz e orquestra)
(5 minutos)



Conservatório Silva Marques e Alunos da ETPM
França
Canção “La Vie en Rose”
(Voz acompanhada com acordéon - encenação ETPM)
(5 minutos)



Alunos Agrupamento de Escolas Professor Armando de Lucena (Gravação)
Holanda
 Homenagem a Anne Frank
Dança/Coreografada
(5 minutos)



Contemporâneo com o Grupo de Dança CBM (Gravação)
Grécia
(Dança – Contemporâneo/Zorba)
(5 minutos)



Tenor Rui Pedro - Orquestra de Santo Isidoro,
  e CBM
Itália
(Acordéon/tarantela – tocada/cantada e encenada)
(5 minutos)



Alunos do Agrupamento de Escolas Professor Armando de Lucena e
Bailarina Catarina Camocho – (Gravação)
Homenagem a Aristides de Sousa Mendes
(Encenação coreografada e dança contemporânea – Música de Carlos Paredes)
(5 minutos)



Contemporâneo com o Grupo de Dança CBM (Gravação)
União Soviética
Dança Carácter e encenação/Kalinka
(5 minutos)



Contestação do Povo Judeu
Alunos Agrupamento de Escolas Professor Armando de Lucena (Gravação)
(5 minutos)



Agrupamento de Escolas Professor Armando
(Poema escrito por um sobrevivente judeu, de um campo de concentração) e Violinos
(Professora Dália Santos)
(5 minutos)



Intervalo
(5 minutos)



Companhia de Dança Amálgama
 Orquestra de Câmara de Santo Isidoro
Coro de Mafra, Coro de Santo Isidoro
Libertação – Chegada dos Aliados
(12 minutos)



Testemunho de Judith Hervé
(Judith Hervé, sobrevivente do campo de concentração de Auschwitz). 
A senhora foi mulher do principal fotógrafo do arquitecto Le Corbusier, um dos principais arquitectos do século XX.
(5 minutos)



Cantores Jorge Vadio e Nuno Barroso

(15 minutos)



Coro Sinfónico de Lisboa Cantat
Alunos do Agrupamento de Escolas Professor Armando de Lucena
Alunos da Escola Técnica Profissional de Mafra/ETPM
Grupo de Dança CBM (crianças)
Quinta Mágica
  Aleluia do Messias
  Coro - órgão
e
alunos (coreografia e Balões)
 (4 minutos)



Genérico e Agradecimentos
Tenor Rui Pedro e Orquestra de Santo Isidoro
Coro de Mafra
(Amigos Para Sempre)



www.ericeiraonline.pt/index.php/destaques/344-o-que-foi-o-holocausto



(Enviado por Margarida Castro)




David Reubeni




Quem foi David Reubeni ? Um charlatão, um aventureiro, ou apenas e só um príncipe enviado em missão diplomática?  Sua identidade ainda hoje é fonte de controvérsias e de algum mistério.



Reubeni apresentou-se nos circuitos da política europeia do século XVI, como descendente de uma das tribos perdidas de Israel (Tribo de Ruben), depois de uma viagem ao Cairo em 1520, chega a Veneza por volta de 1523, anunciando ser irmão de um príncipe judeu da Arábia, possuidor de um exército de 300 mil judeus, todos descendentes das tribos de Reuben, Gad  e Menasseh.
Em 1524 foi para Roma, onde entrou em contacto com um judeu proeminente, o banqueiro Daniel Pisa, que o ajudou a conseguir uma audiência como o Papa Clemente VII, (resultado de quem possuía conhecimentos nos círculos restritos da politica romana).
Foi-lhe concedida a audiência, onde este judeu misterioso propôs ao líder da cristandade ocidental, a ideia mirabolante de uma expedição conjunta de um grande exército de judeus e cristãos, para a libertação da Terra Santa dos Turcos Otomanos.
Admirado ou quiçá fascinado pela personalidade do forasteiro, o certo é que o Papa lhe deu uma carta de apresentação ao rei de Portugal, país visto no século XVI com temor e admiração no mundo, tanto por aliados como pelos seus adversários mais hostis.
Reubeni chegou a Portugal em 1525, sendo recebido pelo rei D. João III em Almeirim.






Entretanto, os conversos ibéricos, cientes da notícia da recente chegada de Reubeni a Portugal,  ligam o facto da sua presença com a iminente reunião das dez tribos perdidas de Israel, facto inspirador da manifestação do Messias e símbolo de libertação para todo o povo de Israel. 
A agitação é tão grande, que até o nosso Diogo Pires, jovem cristão-novo e secretário de D. João III, por vontade própria e assumindo os inevitáveis riscos, regressa à religião dos seus antepassados, realizando a circuncisão e adoptando o nome de Salomão Molko.

Ou porque as coisas não correram bem entre Reubeni e Molko, ou porque sentiram perigo para as suas vidas enquanto permanecessem em Portugal, ambos acabaram por sair do país, viajando por caminhos separados.





David Reubeni, de Arthur Szyk.



O português partiu para a Grécia (Salónica), onde de dedicou ao estudo da Cabala, já Reubeni foi para Avignon, será detido e depois libertado em 1530.
Um e outro acabam por retornar à Itália, traçando objectivos diferentes. Surpreendentemente, Molko é recebido no Vaticano, recebendo do Papa uma carta de protecção, que estipula que: "não deve ser molestado por ninguém sob qualquer autoridade".
Entretanto, Reubeni passava por dificuldades entre a comunidade judaica de Roma, que viam nele uma fonte de sérios problemas e com o qual queriam distância.
Em 1532, Molko e Reubeni voltam a estar juntos, com o intuito de apresentar os planos ao Imperador Habsburgo Carlos V, relativamente a uma aliança judaico-cristã, para a libertação dos lugares sagrados em Jerusalém, planos que desejam apresentar pessoalmente ao imperador em Ratisbona.
As coisas não correram bem devido à forte oposição de vários quadrantes, tantos religiosos como políticos, e por isso, ambos são presos e julgados pela Inquisição.
Molko morre na fogueira em Mântua, no ano de 1532, David Reubeni foi enviado para uma cárcere espanhola e julgado também pela Inquisição em Llerena, onde acabará por falecer em 1535/41.
 



Fontes:

Eliav-Feldon, Miriam. "identidades inventadas:. credulidade na Era da Profecia e Exploração" Journal of Early Modern History 3, não. 3 (1999): 203-232.
Elior, Rachel. "As expectativas messiânicas e espiritualização da vida religiosa no século XVI." Revue des Etudes Juives 145, não. 1 (1986): 35-49.
Lenowitz, Harris. "O Messias da Inquisição: David Reuveni e Shlomo Molkho" em Messias judeu: da Galileia para Crown Heights, (Oxford University Press, 2001), 93-124.
Marcus, Jacob O judeu no Mundo Medieval:. Um Sourcebook, 315-1791, New York: JPS de 1938.
"David Reubeni (1522-1525)." Em judeus viajantes, editado por Elkan Nathan Adler. London: Routledge G. & Sons, 1930, 251-328.

www.jewishencyclopedia.com/articles/12707-reubeni-david
jewishhistory.research.wesleyan.edu/ii-cultural-trends/4-messianic-movements/a-shlomo-molkho-and-david-reuveni/




Sugestão - Museu do Carmo







O Museu Arqueológico do Carmo, está localizado nas ruínas do Carmo, correspondendo à antiga igreja do Convento da Senhora do Monte do Carmo, fundado no ano de 1389, por D Nuno Álvares Pereira, e sagrado em 1423.
Este templo em estilo gótico final, foi um dos maiores e mais importantes da cidade de Lisboa, sendo gravemente danificado no terramoto de 1755 ao qual se seguiu um violento incêndio.
Restaurando em parte durante o reinado de D. Maria I, no entanto por dificuldades económicas (sempre o problema económico), não permitiu a finalização das obras.
O edifício conserva ainda estruturas e elementos originais, século XIV- XV, entre os quais se destacam os portais virados a ocidente e sul.




Na segunda metade do século XIX (1864), o monumento foi entregue à "Real Associação dos Architectos Civis e Archéologos Portugueses", fundada em 1863.
O acervo do Museu recebeu ao longos dos anos incorporações de peças de valor histórico, arqueológico e mesmo artístico.


Horário de abertura - De segunda a sábado, das 10h00 às 18h00.
Das 10h00 às 19h00, de Junho a Setembro.




Largo do Carmo.



Na área que hoje abrange o Largo do Carmo, existiu a mais antiga Judiaria de Lisboa, a do bairro da Pedreira, onde foi construída uma sinagoga no século XIII, (1260).
Foi extinta em 1317, quando o rei D. Dinis doou essas casas ao almirante genovês Pessanha.


www.aast.ipt.pt

Associação dos Amigos da Sinagoga de Tomar 

"Arqueologia e Historia", Volumes 7-8
 Da  Associação dos Arqueólogos Portugueses

http://books.google.pt



Curiosidade


A 16 Julho de 1389,  deu-se início ao lançamento da primeira pedra, sendo a obra dirigida por Afonso, Gonçalo e Rodrigo Eanes, tendo surgido vários problemas com os alicerces, devido ao solo arenoso e a escarpa instável; trabalham no local os pedreiros Lourenço Gonçalves, Estêvão Vasques, Lourenço Afonso e João Lourenço, sendo a cal amassada pelos judeus Judas Acarron e Benjamim Zagas.







Lápide comemorativa da inauguração da sinagoga de Monchique - Porto.





Pedra tumular hebraica do século VI - VII (?), Espiche - Lagos.










Janela Manuelina, proveniente do Mosteiro de Belém - Jerónimos.
 Primeira metade do século XVI.




Lápide sepulcral do séc XVI, decorada com espada em baixo-relevo.












Fragmento com medalhões vegetalistas e figuras de grifos. Convento de S. Félix de Chelas,
Lisboa, sécs. IX- X.




Túmulo Manuelino, de D. Francisco de Faria.
Primeira metade do século XVI.








Pia baptismal de Simão Correia, decorada com motivos florais e inscrição
 epigráfica no seu interior.
Século XVI.




Fotografias de Rafael Baptista e Manuela Videira



sexta-feira, 20 de junho de 2014

Um feliz...




Shabat 
Shalom !!!








Jazz em Agosto







Jazz em Agosto apresenta um programa com 10 concertos de jazz contemporâneo. 
Em destaque estará a presença de vários guitarristas e baixistas consagrados como James Blood Ulmer, Vernon Reid, Marc Ribot, Fred Frith, Marc Ducret ou Keiji Haino.



Paralelamente ao programa musical são apresentadas sete sessões de filmes documentais. 
1 a 10 Agosto. 


Anfiteatro ao Ar Livre - concertos | 1 a 10 Agosto | 21h30
Auditório 3 - filmes documentais | 2, 3, 6, 7, 8, 9, 10 Agosto | 18h00



Local:  Fundação Calouste Gulbenkian


Torres Vedras









A ocupação do território a que chamamos hoje Torres Vedras, dá-se em épocas já muito remotas. Celtas, romanos, mouros, cristãos e judeus, todos eles passaram por aqui, deixando para a posteridade a sua marca nesta região.
Povoação tomada em 1148 por D. Afonso Henriques, um ano depois foi entregue ao seu amigo D. Fuas Roupinho, nobre que construiu ou reformulou o pequeno castelo.








D. Afonso Henriques, postal da colecção de
 figuras históricas.






Fotos de onomedasletras.blogspot.com




Torres Vedras recebeu foral do rei D. Afonso III (O Bolonhês), em 1250, teve feira a partir de D. Dinis, paço real e castelo.Teve judiaria na actual rua dos Celeiros de Stª Maria, e também nesta localidade em 1413, se decidiu a conquista de Ceuta.







Fotografia de Manuela Videira.









D. Afonso III.




Aqui foram reunidas as cortes no ano de 1441.



Torres Vedras viu nascer a 18 de Setembro de 1434, D. Leonor, filha do rei D. Duarte e futura imperatriz da Alemanha, casada com Federico III.
São oriundos também desta localidade, os rabis-mor de D. Dinis, D. Judah Guedelha e o seu filho D. Guedelha ben Judah.


A comunidade judaica aparece documentada na primeira metade do séc. XIII, embora possamos concluir que tenham chegado mais cedo com a reconquista cristã.
Com D. Dinis, os judeus torrienses obtiveram ganhos com lucros na compra e venda de propriedades, bem como de empréstimos de dinheiro a juros, algo que dominavam muito bem. Havia também artesãos e mesmo alguns camponeses, outros, dedicavam-se ao arrendamento de rendas régias.


Durante o reinado do rei poeta, (1279-1325) os judeus viram-se apertados em judiarias. Em Torres Vedras, sabe-se que a partir do rei D. Afonso IV, (1325-1357) há conhecimento de uma comuna judaica, embora se tenha uma referência relativamente ao ano de 1322, sobre um filho de um tal João Pais, habitante na "judiaria".


Só a partir do séc. XV é que a comuna judaica cresce em importância demográfica e económica. Na segunda metade deste século, têm dois cirurgiões e vinte e um mesteirais*.


1471 -  Judas Laxorda, cirurgião de Torres Vedras.
1482 -  José Mouçam, também ele cirurgião.






 Rei D. João II.







Página do Almanach Perpetuum.


(O Almanach foi reeditado na cidade de Leiria em 1496.)







Tratado das Tordesilhas.





1492 -  Denuncia da chancelaria real ao soberano português, sobre práticas nesta localidade de feitiçaria, levada a efeito por uma judia de nome Aviziboa.


1493 -  A decisão desumana para com as crianças judias de origem castelhana, retiradas aos seus pais para colonização de S.Tomé, e ordenada por D. João II. Esta decisão foi tomada na localidade de Torres Vedras, no verão desse ano.



1493 -  D. João II convocou uma audiência nesta
 vila com o seu conselheiro pessoal, o célebre Abraão Zacuto, a fim de saberem dados sobre a chegada de Colombo à América e planear novas rotas mais rápidas e seguras para os
navegadores portugueses. (Zacuto já tinha feito o famoso "Almanach Perpetuum Celestium Motuum, entre 1473 e 1478).
Este encontro serviu também para elaborar as ideias do futuro Tratado das Tordesilhas, assinado em 1494 em Espanha.



*Mesteirais-designação de alguém que é artesão, pratica um ofício ou arte. Palavra oriunda do latim, ministerium,(função).
Na sociedade portuguesa de quinhentos, os mesteirais já teriam uma união corporativista, geralmente ligada aos cristãos-novos.




 Curiosidades históricas...


Torres Vedras recebeu com pompa e circunstância por parte de D. João II, a embaixada do rei de Nápoles, e com D. Manuel, a da República de Veneza, isto no ano de 1496, o mesmo ano do decreto de expulsão dos judeus em Portugal.

Em 1808, derrota dos franceses nas batalhas da Roliça e do Vimeiro. O general Junot retira as suas tropas, sem contudo antes saquearem os conventos e igrejas da região.

1810-1812, dá-se a construção das Linhas de Torres, com a finalidade de defesa contra o exército napoleônico.





Fontes: www.redejudiariasportugal.com/index.php/pt/cidades/torres-vedras
servidormix.com/~redejudi/images/livros/a_judiaria_de_torres_vedras.pdf
www.arquivo-tvedras.pt/ficheiros/historia-torres-vedras-pdfs/26%20A%20Judiaria%20de%20Torres%20Vedras.pdf