Três pessoas morreram ontem e uma outra ficou ferida com bastante gravidade, na sequência de um
tiroteio no Museu Judaico, no centro de Bruxelas, Bélgica.
Este cobarde atentado surge num momento, em que o ódio contra a comunidade judaica naquele país é cada
vez mais evidente.
Mas não só a Bélgica é palco destes crimes racistas, a França,
Inglaterra, Ucrânia e Hungria, são exemplos de países onde diariamente acontecem
actos contra sectores da população judaica, em ataques a sinagogas, destruição de cemitérios e mesmo espancamentos.
A Europa parece não querer ver e muito menos agir, padece de uma grave
doença crónica de séculos, que de vez enquanto irrompe como erva daninha nas sociedades democráticas.
Se
nada for feito já e em concreto contra os extremismos políticos ou religiosos que começam agitar o panorama europeu, voltamos a ter um Continente de contornos perigosos e com o qual
não me revejo de todo, nem como cidadão, nem como judeu.
As colecções do Museu Judaico da Bélgica reflectem a vida e a história
das populações judaicas da Holanda e da Bélgica desde o século XVIII.
Fotos retiradas do euronews.com