Há dois tipos de justiça em Portugal:
A justiça actuante e implacável perante delitos como o furtar uma
peça de fruta numa qualquer mercearia de esquina, ou em operações stop, quando
é detectado o não pagamento do selo do veículo.
De imediato há condenação ou pagamento de uma multa, sem apelo nem
agravo.
A outra justiça, é aquela que habilmente vai prescrevendo no que toca
a crimes económicos, onde o país é lesado em milhões de euros, e os seus
responsáveis, autênticos vampiros e parasitas
da sociedade, raramente são condenados.