quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Ditados portugueses e brasileiros




Desde sempre que as minorias étnicas ou religiosas estiveram sujeitas às provocações e aos insultos gratuitos, representados geralmente por provérbios populares, que ao longo dos tempos
ficaram enraizados na cultura dos povos ibéricos e, também no Brasil.
Muitos destes ditados têm as suas raízes nos séculos XVI e XVII, traduzindo no fundo o medo, a ignorância, a inveja e sobretudo o desconhecimento do outro como indivíduo.

Esta recolha foi levada a cabo por uma professora brasileira de nome Célia Szniter Mentlik.



Em Portugal:


"Judeu pela mercadoria, frade pela hipocrisia."

"O judeu e o porco não metas no teu horto".

"Judeu e porco, algarvio e mouro - são quatro nações e oito canalhas."



Já no Brasil da época colonial:


"... Quem cospe em cristão é judeu. Quem promete e falta é judeu. Quem come carne em dia de Sexta-Feira de Paixão é judeu. Judeu bebe sangue de gente. Judeu come carne de menino novo."


"Quem não assiste missa do galo ou é judeu ou é cavalo."

"Com judeus, livra-nos Deus."

"Quem matou o meu passarinho, foi judeu, não foi cristão; meu passarinho tão manso que comia nas minhas mãos."