(Terreiro do Paço)
O Auto-de-fé tratou-se de um evento público, onde o principal objectivo era a humilhação, a condenação, e seu ponto alto a execução dos hereges considerados "inimigos" da Igreja, e que em Portugal a Inquisição tão bem gostou de perseguir.
Esta punição visou no nosso país principalmente os cristãos-novos.
Após a sua detenção, os presos nas malhas do Tribunal do Santo Ofício eram sujeitos a terríveis interrogatórios para obtenção de confissões, e a efectuarem denúncias de amigos e mesmo parentes.
As condições nos calabouços eram perfeitamente desumanas, com o intuito de quebrar qualquer espírito de resistência, que porventura o prisioneiro pudesse ainda acalentar.
Vestia-lhes os sambenitos, sendo os condenados entregues à justiça secular. Era aliás esta justiça secular que procedia à confirmação das detenções quando era caso disso, e às famigeradas execuções após condenação do tribunal religioso.
Após a sua detenção, os presos nas malhas do Tribunal do Santo Ofício eram sujeitos a terríveis interrogatórios para obtenção de confissões, e a efectuarem denúncias de amigos e mesmo parentes.
As condições nos calabouços eram perfeitamente desumanas, com o intuito de quebrar qualquer espírito de resistência, que porventura o prisioneiro pudesse ainda acalentar.
Vestia-lhes os sambenitos, sendo os condenados entregues à justiça secular. Era aliás esta justiça secular que procedia à confirmação das detenções quando era caso disso, e às famigeradas execuções após condenação do tribunal religioso.
Caso os condenados fossem teimosos ao ponto de permanecerem com a sua heresia, eram queimados vivos, caso se arrependessem e quisessem morrer como católicos, eram então "reconciliados" (termo para garrotados) em nome da fé, antes de serem consumidos pelas chamas.