domingo, 15 de maio de 2011

O dia seguinte



Ainda as palavras da independência do novo estado de Israel ecoavam na sala do Museu de Telavive, e já o inimigo árabe fazia uma grande ofensiva militar contra os kibutz e cidades israelitas, numa frente comum composta por 5 exércitos de países diferentes, Egipto, Transjordânia, Síria, Líbano e Iraque, mais as milícias de voluntários palestinos.
Contra todas as probabilidades os israelitas resistiram e venceram, pois a derrota seria o desastre total. O que estava em questão era a sobrevivência perante a iminente aniquilação de um povo e de um sonho milenar, a reconstrução do seu lar na terra prometida.
Mulheres e homens armados de querer, ganharam combates contra unidades muitas delas profissionais, é o caso da Legião Árabe da Transjordânia, soldados que estavam bem equipados e que tinham sido treinados por oficiais ingleses e alemães, muitos destes, das antigas S.S., que na Síria e no Egipto se refugiaram após a derrota da Alemanha em 1945. 
A vitória foi dura mas compensadora, Israel sobreviveu...