quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Lembrar Celan...







“Mãe, eles ficam calados. / Mãe, eles consentem que / a ignomínia me difame. / Mãe, ninguém / cala a boca aos assassinos. / / Mãe, eles escrevem poemas. / Oh, / Mãe, quanto / chão do mais estranho dá o teu fruto ! ... Ontem / veio um deles e / matou-te / outra vez no / meu poema”.




Paul Celan